Médicos lançam campanha de conscientização sobre osteoporose

A osteoporose atinge cerca de 15 milhões de pessoas no Brasil. Calcula-se que, após a menopausa, uma em cada três mulheres desenvolve a doença. Entre os homens, a frequência é menor (quase 10% após os 65 anos de idade), mas não é desprezível. Nove em cada 10 mulheres não consomem a quantidade recomendada (mil miligramas por dia) de cálcio, um dos maiores aliados na prevenção do problema.

É com esses números preocupantes na cabeça que três sociedades médicas lançaram, nesta terça-feira (3), uma campanha de conscientização a respeito da osteoporose, doença ainda desconhecida por muitos brasileiros
A osteoporose se caracteriza pela perda da densidade do osso. Ela é uma doença multifatorial, ou seja, não tem causa única, mas é provocada e/ou agravada por uma combinação de motivos: idade avançada, baixa ingestão de cálcio, falta de exposição à luz solar, sedentarismo, fumo, consumo excessivo de álcool e café e a menopausa, no caso das mulheres, por conta da diminuição da produção do hormônio estrogênio.As consequências dessa perda de massa óssea variam desde cifose (deformidade da coluna) e dores até o favorecimento das fraturas, que, por sua vez, estão associadas a um aumento na mortalidade. Estatísticas mostram que 10% a 20% dos pacientes tornaram-se incapacitados após uma fratura de quadril, enquanto que 20% a 35% deles morrem em decorrência de complicações.

Se a doença é multifatorial, o diagnóstico também é. A principal arma na detecção da osteoporose é a densitometria óssea, exame que analisa a densidade dos ossos. Mas os fatores de risco citados acima também devem ser levados em consideração. Por exemplo, se um exame de densidade óssea apontar que o paciente tem uma osteopenia (um estágio de descalcificação do osso pré-osteoporose), mas essa pessoa sofreu uma fratura, o médico pode considerar que ela já tem osteoporose e começar um tratamento.


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